Este investimento surge num momento crítico para a Intel, que tem enfrentado desafios significativos para manter a sua liderança tecnológica e financeira. A empresa tem procurado ativamente parceiros estratégicos para validar o seu plano de reestruturação, tendo já recebido um investimento do governo dos EUA que lhe conferiu uma participação de 10%. A entrada da Nvidia é vista como um balão de oxigénio e um voto de confiança na capacidade de recuperação da Intel. O acordo vai além do aspeto financeiro, incluindo um plano para o desenvolvimento conjunto de chips para computadores pessoais e centros de dados, áreas onde a procura por maior poder computacional, impulsionada pela Inteligência Artificial (IA), é intensa. No entanto, a parceria não abrange o fabrico de chips da Nvidia pela Intel, um ponto sensível na indústria. A notícia teve um impacto imediato nos mercados financeiros, com as ações da Intel a dispararem mais de 28% em pré-mercado.
Este investimento ocorre num contexto de crescente tensão geopolítica entre os EUA e a China, onde a administração norte-americana procura fortalecer a produção doméstica de semicondutores, considerada estratégica para a segurança nacional.














