A injeção de capital da Nvidia é descrita como um "balão de oxigénio" para a empresa, que recentemente também recebeu um investimento do governo federal dos EUA, resultando numa participação estatal de 10%. A parceria entre as duas gigantes visa o desenvolvimento conjunto de chips para computadores e centros de dados, embora não esteja previsto que a Intel passe a fabricar os processadores desenhados pela Nvidia, uma função atualmente desempenhada maioritariamente pela taiwanesa TSMC. A aliança é também uma resposta à ambição da China de desenvolver a sua própria fileira de produção de semicondutores, num contexto de restrições à exportação de tecnologia impostas por Washington. A Intel tem procurado ativamente outros parceiros estratégicos, como a Apple, para acelerar a sua recuperação e validar o seu plano de reestruturação.