A Impresa ressalva, no entanto, que “não exista, nesta data, qualquer acordo vinculativo”.

As negociações decorrem num contexto de deterioração das contas do grupo liderado por Francisco Pedro Balsemão, que fechou o primeiro semestre com um prejuízo de 5,1 milhões de euros e uma dívida remunerada líquida de 148,2 milhões. A entrada de novos acionistas já tinha sido admitida por Balsemão, que afirmou: “Não estamos fechados à entrada de entidades ou pessoas de fora.

Se for uma relação win-win, não fechamos essa porta”.

Segundo algumas fontes, as negociações com potenciais investidores nacionais, como a família Soares dos Santos, não tiveram sucesso, abrindo caminho para o grupo italiano.

A MFE, por sua vez, tem uma estratégia clara de consolidação europeia para competir com gigantes do streaming como a Netflix.

Recentemente, o grupo garantiu o controlo de mais de 75% da emissora alemã ProSiebenSat.1, preparando-se para se tornar a maior emissora de sinal aberto da Europa.

Fontes indicam que a participação negociada na Impresa poderá ser de 75%, o que deixaria a família Balsemão sem funções executivas.