O processo atraiu os principais intervenientes da aviação europeia, cada um com a sua abordagem estratégica.
Ben Smith, CEO da Air France-KLM, afirmou que o grupo está “muito interessado”, mas sublinhou que qualquer investimento depende da obtenção do controlo da gestão comercial. O grupo franco-neerlandês compromete-se a manter a marca TAP, o hub de Lisboa e a expandir rotas, replicando o modelo aplicado na aquisição da KLM.
A Lufthansa também confirmou o seu interesse, enquadrando-o na sua própria estratégia de reforço de rentabilidade.
Já o grupo IAG, dono da Iberia e British Airways, acenou com a modernização da frota e o reforço do hub de Lisboa. O caderno de encargos define 11 critérios de avaliação, que incluem o preço, o plano estratégico, o reforço da frota, o investimento em manutenção e combustíveis sustentáveis, e o respeito pelos compromissos laborais. Uma controvérsia surgiu com a ausência de um desconto de 5% na compra de ações para os trabalhadores, ao contrário de privatizações anteriores. O Governo justificou a medida com a necessidade de “maximizar o retorno financeiro” para os contribuintes, que investiram 3,2 mil milhões de euros na recuperação da companhia.














