O plano estratégico da Lufthansa até 2030 foi apresentado como uma forma de maximizar sinergias e preparar o grupo para os desafios futuros da aviação.

A redução de pessoal, a maior desde a pandemia de Covid-19, será feita “em concertação com os parceiros sociais” e incidirá sobre cargos administrativos, de modo a não afetar as funções operacionais. Este esforço de otimização de custos, que inclui a digitalização, automação e consolidação de processos, é visto como essencial para fortalecer a posição financeira do grupo.

A empresa alemã sublinhou que esta reestruturação não diminui o seu forte interesse na TAP Air Portugal.

Pelo contrário, a melhoria da rentabilidade é um passo necessário para viabilizar investimentos estratégicos, como uma potencial aquisição da companhia portuguesa. O plano inclui também a aquisição de 230 novos aviões, sinalizando uma aposta na modernização da frota e na expansão da sua capacidade.

A estratégia da Lufthansa reflete a tendência de consolidação no setor aéreo europeu, onde a escala e a eficiência são cruciais para competir globalmente.

Ao reforçar a sua estrutura financeira, o grupo alemão posiciona-se de forma mais robusta para participar ativamente neste processo, tendo a TAP como um dos seus alvos.