O negócio foi impulsionado por uma ordem executiva do Presidente dos EUA, Donald Trump, que alegou preocupações de segurança nacional.
A transação representa um dos mais significativos desinvestimentos forçados por razões geopolíticas na história recente.
A administração norte-americana argumentou que a propriedade chinesa do TikTok representava um risco para os dados dos cidadãos americanos, o que levou à ordem de venda das suas operações no país. O processo de aquisição foi complexo e envolveu um consórcio de investidores de alto perfil.
Entre os compradores encontram-se figuras proeminentes do mundo dos negócios norte-americano, como Larry Ellison, fundador da Oracle, e a família Murdoch, juntamente com outros “investidores absolutamente de classe mundial”, segundo Donald Trump.
O acordo também inclui capital estrangeiro, com a família real de Abu Dhabi a assegurar uma participação de 15% na nova entidade.
A estrutura do negócio foi desenhada para garantir que a operação seja “100% operada por americanos”, de forma a mitigar as preocupações de segurança que motivaram a venda. Este caso estabelece um precedente importante sobre como os governos podem intervir na estrutura de propriedade de empresas tecnológicas estrangeiras que operam nos seus territórios, refletindo a crescente tensão geopolítica em torno da tecnologia e do controlo de dados.














