A medida surge como resposta a uma desaceleração das vendas e visa reforçar a rentabilidade e a experiência do cliente a longo prazo.

O plano, detalhado pelo presidente executivo Brian Niccol, representa uma ação significativa para otimizar a presença física da marca na América do Norte, que conta com mais de 18.000 estabelecimentos.

A empresa identificou unidades onde não vislumbra um “caminho para a estabilidade financeira” ou onde não é possível criar o ambiente físico que os clientes esperam.

Esta é a segunda grande ronda de despedimentos na Starbucks este ano, após a eliminação de 1.100 postos de trabalho corporativos em fevereiro. A estratégia de reestruturação não se limita a encerramentos; a empresa planeia redesenhar mais de 1.000 locais nos próximos 12 meses para os tornar mais acolhedores, com mais espaços sentados e tomadas elétricas. Além disso, o menu será simplificado para reduzir os tempos de espera e incluirão novas bebidas adaptadas às tendências de consumo. A empresa tentará realocar os funcionários afetados para outras lojas, oferecendo pacotes de indemnização caso não seja possível. A decisão reflete os desafios enfrentados por grandes cadeias de retalho para se adaptarem às novas dinâmicas de consumo e à pressão sobre as margens de lucro, obrigando a uma gestão mais rigorosa do seu portefólio de lojas.