A operação, avaliada em mais de 200 milhões de euros, reforça significativamente a posição da Igneo no setor das infraestruturas em Portugal.

A aquisição abrange a AAVI, concessionária da A22 no Algarve (130 km) até 2030, e a AENL, que detém a concessão da A28 e A27 no norte do país (113 km) até 2031.

Esta transação é a décima primeira realizada pelo fundo EDIF III da Igneo e a sua conclusão está prevista para o quarto trimestre de 2025, dependendo das aprovações regulatórias. Hamish Lea-Wilson, responsável da Igneo para a Europa, afirmou que "a aquisição da AAVI e da AENL está totalmente alinhada com a estratégia da Igneo de adquirir ativos de infraestruturas estáveis e de alta qualidade". O responsável acrescentou: "Investimos em Portugal nos últimos 10 anos e continuamos a acreditar nas perspetivas futuras do país, com o transporte a manter-se uma área de investimento fundamental para a Igneo". Esta operação complementa a aquisição da Autoestradas do Douro Litoral (AEDL) pela Igneo no ano anterior, tornando o grupo o terceiro maior operador de autoestradas com portagem em Portugal, com um total de 322 km de rede. A assessoria jurídica da operação foi dividida entre a CS'Associados, que representou a CVC DIF, e a Vieira de Almeida (VdA), que assessorou a Igneo.