A OPV, que decorreu a 26 de setembro, foi um sucesso, com a procura a superar a oferta em cinco vezes, envolvendo mais de 11 mil ordens de subscrição.

A Unitel, controlada pelo Estado angolano, também alienou 15% do capital, arrecadando 103,7 milhões de euros.

Com esta operação, o BFA tornou-se a quinta empresa cotada na Bolsa de Dívida e Valores de Angola (BODIVA) e o terceiro banco. Na sua estreia em bolsa, a 30 de setembro, as ações do BFA dispararam 25%, fechando nos 61.875 kwanzas, acima dos 49.500 kwanzas da oferta. No entanto, o desempenho foi alcançado com um volume de negociação muito reduzido, de apenas 63 ações, evidenciando os desafios de liquidez do mercado de capitais angolano. O CEO do BPI, João Pedro Oliveira e Costa, já admitiu a possibilidade de reduzir ainda mais a sua participação no futuro, apesar de o BFA ter sido um negócio altamente lucrativo para o banco português.