Benjamin Smith, presidente executivo do grupo franco-neerlandês, afirmou que o interesse na TAP "não é apenas financeiro", mas sim estratégico, e que qualquer investimento só fará sentido com poder de decisão. "Se não pudermos gerir comercialmente na TAP, o interesse é muito limitado", declarou, acrescentando que isso normalmente exige uma participação maioritária.
No entanto, mostrou-se "aberto a estruturas diferentes", desde que garantam as sinergias adequadas.
O CEO sugeriu que uma solução poderia envolver o Estado português a adquirir uma participação no grupo Air France-KLM, à semelhança do que acontece com os governos francês e neerlandês.
O modelo de aquisição da KLM em 2004, que preservou a marca e os empregos, foi apontado como um exemplo a seguir. A integração da TAP numa das grandes parcerias transatlânticas, da qual atualmente está excluída, foi apresentada como um dos principais benefícios, prometendo reforçar a sua rentabilidade.
Smith também considerou que uma venda ao grupo IAG (dono da Iberia) seria "politicamente complicado" para Portugal aceitar.
O grupo Air France-KLM prometeu uma decisão "a curto prazo" sobre a apresentação de uma proposta formal, cujo prazo para manifestação de interesse termina a 22 de novembro.














