Credores aprovam liquidação da antiga TAP SGPS (Siavilo)
Os credores da Siavilo, a antiga holding TAP SGPS, aprovaram a liquidação da empresa, que já não detém praticamente nenhuns ativos. A decisão, tomada em assembleia de credores, marca o fim da estrutura que outrora controlou o grupo TAP, deixando dívidas reclamadas que superam largamente os bens existentes. A proposta de liquidação foi apresentada pelos administradores de insolvência, Bruno Costa Pereira e Jorge Calvete, e aceite por todos os credores, uma vez que a sociedade já não possui qualquer atividade. A insolvência da Siavilo foi requerida pela própria TAP SA, a sua principal credora, que reclama créditos de 1.104 milhões de euros. A este valor somam-se dívidas à Parpública e à companhia aérea brasileira Azul, totalizando mais de 1,3 mil milhões de euros em créditos reclamados. Em contrapartida, os ativos da Siavilo resumem-se a depósitos bancários de cerca de 23,8 milhões de euros, um montante manifestamente insuficiente para cobrir as dívidas. A holding foi perdendo os seus ativos nos últimos anos, nomeadamente a participação na TAP SA em 2021, devido às injeções de capital público, e na antiga Groundforce em 2024, no âmbito do processo de insolvência desta. A única participação de relevo ainda detida é na TAPGER, que também já não tem atividade, sendo que a sua liquidez será utilizada no processo de liquidação da Siavilo. O processo de insolvência e consequente liquidação encerra assim um capítulo complexo da história do grupo TAP.



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