A resposta da administração, através do CEO Mark Bourke e do presidente do Conselho Geral e de Supervisão, Byron Haynes, foi negativa, considerando que os bónus atribuídos no último ano eram suficientes. Em protesto, a CT iniciou um abaixo-assinado que rapidamente recolheu mais de mil assinaturas, exigindo um prémio extraordinário equivalente a, no mínimo, dois salários, o que representaria um montante total de 25 milhões de euros — descrito como "uma migalha do grande bolo" de 1,1 mil milhões. A CT anunciou ainda a intenção de pedir audições ao Ministério das Finanças e ao Fundo de Resolução, acionistas públicos do banco, para expressar a sua indignação. O Ministério das Finanças, contactado sobre o conhecimento prévio destes bónus, optou por não comentar, aumentando a polémica em torno da disparidade de tratamento entre a gestão e os trabalhadores no desfecho de uma das mais complexas reestruturações do setor bancário português.