A resposta da administração, através do CEO Mark Bourke e do presidente do Conselho Geral e de Supervisão, Byron Haynes, foi negativa, considerando que os bónus atribuídos no último ano eram suficientes. Em protesto, a CT iniciou um abaixo-assinado que rapidamente recolheu mais de mil assinaturas, exigindo um prémio extraordinário equivalente a, no mínimo, dois salários, o que representaria um montante total de 25 milhões de euros — descrito como "uma migalha do grande bolo" de 1,1 mil milhões. A CT anunciou ainda a intenção de pedir audições ao Ministério das Finanças e ao Fundo de Resolução, acionistas públicos do banco, para expressar a sua indignação. O Ministério das Finanças, contactado sobre o conhecimento prévio destes bónus, optou por não comentar, aumentando a polémica em torno da disparidade de tratamento entre a gestão e os trabalhadores no desfecho de uma das mais complexas reestruturações do setor bancário português.
Venda do Novo Banco ao BPCE e a Controvérsia dos Bónus
A venda do Novo Banco ao grupo francês BPCE por 6,4 mil milhões de euros foi concluída, mas a operação gerou uma forte controvérsia social devido à distribuição de prémios milionários que excluíram os trabalhadores. Esta transação, que permitiu ao Estado recuperar quase 2 mil milhões de euros dos fundos públicos injetados na instituição, ficou marcada pela atribuição de bónus de cerca de 1,1 mil milhões de euros a dirigentes do acionista vendedor Lone Star e a gestores do próprio Novo Banco. A exclusão dos mais de 4.000 trabalhadores destes prémios foi classificada pela Comissão de Trabalhadores (CT) como uma "tremenda injustiça", argumentando que foi graças ao seu "empenho, profissionalismo, resiliência e dedicação" que o banco superou o exigente processo de reestruturação e se tornou viável para a venda.



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