Esta visão reflete a crescente consolidação no setor aéreo, onde a escala é fundamental para a competitividade.

Entre os interessados, o grupo IAG (detentor da British Airways e Iberia) tem sido proeminente.

O seu CEO, Luis Gallego, destacou o modelo de gestão descentralizado do grupo como uma vantagem, garantindo que as companhias mantêm a sua identidade e autonomia.

“O segredo é o modelo que temos na IAG. Temos um modelo diferente, com diferentes companhias aéreas, que são responsáveis pelos resultados, pelos clientes, pelas marcas”, afirmou Gallego, acrescentando que o grupo acena com a modernização da frota da TAP e o reforço do hub de Lisboa.

A importância estratégica das rotas da TAP, especialmente a sua quota de 25% no tráfego entre a Europa e o Brasil, é um dos principais atrativos para os potenciais compradores.

Para garantir a transparência e isenção do processo, o Governo oficializou uma comissão de acompanhamento presidida pelo economista Daniel Traça.