Esta visão é partilhada pelos principais conglomerados aéreos europeus, como a IAG (detentora da British Airways e Iberia), a Air France-KLM e a Lufthansa, que manifestaram interesse no negócio.

Luis Gallego, CEO da IAG, destacou a atratividade da TAP pela sua forte presença no mercado brasileiro, onde detém uma quota de 25% do tráfego com a Europa, e sublinhou que a sua proposta implicaria uma menor sobreposição de ‘hubs’ em comparação com os concorrentes. Para garantir a transparência e isenção do processo, foi criada uma comissão de acompanhamento presidida por Daniel Traça, cuja nomeação foi oficializada em Diário da República. Estrategicamente, o Governo optou por não inscrever qualquer estimativa de receita da privatização no Orçamento do Estado para 2026, de modo a não fragilizar a sua posição negocial.