A comercialização, a cargo da consultora Cushman & Wakefield, inclui não só o parque de exposições, mas também terrenos adjacentes com um projeto aprovado para um grande empreendimento de uso misto. O processo de venda, com prazo para apresentação de propostas até 20 de novembro, abrange um património total de 180.000 metros quadrados em Leça da Palmeira, Matosinhos. Para além dos pavilhões, centro de congressos e edifícios de serviços, o negócio inclui um Pedido de Informação Prévia (PIP) aprovado pela Câmara Municipal de Matosinhos em abril de 2024. Este PIP prevê a modernização da Exponor e a construção de um complexo imobiliário com cerca de 177.000 metros quadrados de área bruta de construção, destinado a serviços, comércio, turismo e habitação. A Associação Empresarial de Portugal (AEP), que foi proprietária do complexo até 2013 e atualmente detém um contrato de arrendamento para a sua exploração até 2028, manifestou interesse em ser “uma parte ativa” na solução. Luís Miguel Ribeiro, presidente da AEP, afirmou que o plano em que está a trabalhar prevê que a Exponor “continue a ser um ativo da AEP, não só na sua exploração, mas, eventualmente também na propriedade”. A AEP entregou a Exponor ao fundo Nexponor em 2013 como parte de um plano de reestruturação financeira para liquidar um passivo que rondava os 100 milhões de euros, convertendo os créditos da banca em unidades de participação no fundo.