Quando Musk adquiriu o Twitter por 44 mil milhões de dólares em outubro de 2022, demitiu de imediato o antigo presidente Parag Agrawal, o diretor financeiro Ned Segal e os diretores da área jurídica Vijaya Gadde e Sean Edgett. Acusou-os de “negligência grave” e “erros intencionais” para justificar a recusa em pagar as indemnizações previstas nos seus contratos. Os quatro ex-dirigentes levaram o caso a um tribunal federal em São Francisco em março de 2024, argumentando que se tratou de um despedimento sem justa causa e que Musk procurou “inventar” motivos para evitar os pagamentos. Alegaram ainda que o multimilionário acelerou a conclusão do negócio para os privar de cerca de 200 milhões de dólares em ‘stock-options’ que se concretizariam no dia seguinte. O acordo, que depende do cumprimento de certas condições a curto prazo por parte de Musk, representa um passo para resolver as múltiplas queixas judiciais de ex-empregados, clientes e subcontratados que surgiram após a aquisição e o subsequente despedimento de mais de dois terços dos trabalhadores da empresa, agora rebatizada como X.