O encontro visa desbloquear as negociações, das quais depende o futuro da companhia aérea açoriana e o cumprimento das exigências da Comissão Europeia.
A privatização de uma participação de controlo (51%) na Azores Airlines é uma condição imposta pela Comissão Europeia para a aprovação de uma ajuda estatal de 453,25 milhões de euros em 2022.
O processo tem-se arrastado, e o júri, presidido por Augusto Mateus, solicitou a reunião para dar “mais uma chance para tentar chegar a um entendimento”.
O Governo Regional dos Açores expressou urgência, com o Secretário das Finanças, Duarte Freitas, a alertar que, se não for apresentada uma proposta firme, outras opções terão de ser consideradas, incluindo a “negociação particular” ou mesmo o encerramento da companhia.
O consórcio Newtour/MS Aviation, por sua vez, garantiu estar “empenhado na negociação e a trabalhar para encontrar uma solução para a SATA”.
A reunião em Lisboa é, portanto, vista como um passo crucial para determinar se a privatização pode ser concluída com sucesso ou se o futuro da companhia aérea seguirá um rumo mais incerto.














