Estrategicamente, o Governo optou por não inscrever qualquer estimativa de receita da venda no Orçamento do Estado para 2026, de modo a não influenciar as negociações com os potenciais compradores.
Esta privatização é vista como um passo inevitável pela própria gestão da TAP.
O CEO, Luís Rodrigues, afirmou que “os tempos do orgulhosamente sós já foram” e que, num setor cada vez mais consolidado, será “muito difícil” a companhia sobreviver de forma isolada, prevendo a sua integração num “grupo gigante de aviação” no prazo de um ano.
O interesse no mercado é forte, com os principais conglomerados europeus — IAG (detentor da British Airways e Iberia), Air France-KLM e Lufthansa — a perfilarem-se como candidatos.
O CEO da IAG, Luis Gallego, tem destacado a sua proposta como a que enfrentaria menos obstáculos regulatórios de concorrência, sublinhando a complementaridade dos hubs de Lisboa e Madrid e o forte potencial de crescimento no mercado brasileiro, onde a TAP detém uma posição de destaque.














