A pressão sobre o processo é elevada, com a Câmara do Comércio e Indústria dos Açores a solicitar um plano de contingência para o cenário de fecho. Do lado dos trabalhadores, o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) manifestou abertura para dar aval à privatização, mas impõe como condições a verificação da “idoneidade financeira, técnica e laboral do comprador” e a salvaguarda dos direitos dos trabalhadores.

O consórcio, que conta com o interesse do gestor Carlos Tavares, ex-CEO da Stellantis, reafirmou o seu empenho em “encontrar uma solução para a SATA”.

Tavares vê um enorme potencial estratégico no hub da companhia, descrevendo-o como “um porta-aviões no meio do Atlântico”, mas condiciona o avanço do negócio a um acordo com os sindicatos.