O impasse prolonga-se, com o júri a pedir “mais uns dias” para dar “mais uma chance” a um entendimento.

O Secretário Regional das Finanças, Duarte Freitas, já havia alertado que, caso não surja uma proposta firme, as alternativas passam pela “negociação particular” ou pelo encerramento da companhia, um cenário que reflete a urgência em cumprir o plano de reestruturação aprovado pela Comissão Europeia em 2022.

O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) manifestou-se favorável à privatização, mas impõe condições claras. Frederico Saraiva de Almeida, vice-presidente do SPAC, afirmou que o sindicato rejeita a “aparente ‘chantagem’ de condicionar a apresentação da proposta a cortes prévios nas condições de trabalho”.

Os pilotos exigem que a proposta vinculativa seja apresentada sem pré-condições laborais e que, só depois, se discutam eventuais alterações, sempre com a salvaguarda dos direitos dos trabalhadores e do interesse público regional.