A Tearfil – Indústria Têxtil anunciou o despedimento coletivo de 30 colaboradores, no âmbito de uma nova fase do processo de reestruturação iniciado em 2022 com a integração da unidade industrial SMBM/Fifitex. A empresa de Guimarães justifica a medida como um “ato de responsabilidade e visão de futuro” para garantir a sua sustentabilidade e competitividade. A reorganização da Tearfil surge como uma “evolução natural” após a fusão de estruturas e processos que começou em 2022. O objetivo principal é otimizar as operações através da consolidação de recursos, do aumento da eficiência produtiva e da redução de custos operacionais. Segundo a CEO da empresa, Belém Machado, esta reestruturação é “imprescindível para garantir a continuidade do nosso projeto industrial e o reforço da posição da Tearfil como um dos principais ‘players’ no setor da fiação em Portugal e no mercado europeu”.
A administração assegura que o processo está a ser conduzido “com total responsabilidade social e em estreita articulação com o sindicato têxtil da região”, garantindo que todos os direitos legais dos trabalhadores abrangidos serão integralmente respeitados.
Belém Machado sublinhou que a decisão, embora difícil, visa construir “uma Tearfil mais robusta, sustentável e preparada para liderar a próxima geração da fiação”, permitindo à empresa responder de forma mais ágil aos desafios globais do setor têxtil.
Em resumoApós a sua fusão em 2022 com a SMBM/Fifitex, a empresa têxtil Tearfil está a passar por uma nova reestruturação, resultando no despedimento de 30 trabalhadores. A empresa afirma que a medida é essencial para a sua competitividade a longo prazo e está a ser gerida em consulta com o sindicato local.