O BBVA conseguiu apenas 25,47% de adesão do capital do Sabadell, muito aquém do objetivo mínimo de 50%. O fracasso foi celebrado pela administração do Sabadell, com o seu presidente, Josep Oliu, a afirmar que “o fim da OPA é o melhor caminho para o Banco Sabadell e para o BBVA, que são duas grandes entidades que geram mais valor separadas do que juntas”. Em contraste, o presidente do BBVA, Carlos Torres, lamentou o desfecho, considerando-o “uma oportunidade perdida para todos”.
A operação enfrentou obstáculos significativos, incluindo a oposição do governo espanhol e do executivo regional da Catalunha, que manifestaram preocupações sobre a concentração no setor e a potencial perda de postos de trabalho. O governo espanhol chegou a condicionar a fusão a requisitos rigorosos, como a manutenção de personalidades jurídicas separadas durante três anos, uma medida que levou Bruxelas a abrir um processo de infração.
Após o fracasso, o BBVA anunciou a aceleração da remuneração aos seus acionistas, incluindo a recompra de ações, enquanto o Sabadell reafirmou o seu compromisso com o plano estratégico independente, que visa aumentar a rentabilidade para 16% até 2027.














