As negociações, que contaram com o contacto inicial de António Horta Osório, previam a permanência da família Balsemão no capital e na gestão.
Contudo, o ponto central do impasse é o “braço-de-ferro” entre a MFE e o CaixaBank sobre o valor do perdão da dívida (‘haircut’).
Os italianos consideram o montante que o banco está disposto a conceder insuficiente, especialmente tendo em conta os avultados investimentos necessários em tecnologia e produção.
A situação financeira da Impresa, que se revelou mais grave do que o antecipado na ‘due diligence’, levou a MFE a adotar uma postura intransigente.
A juntar a isto, o mal-estar dos italianos foi agravado pela recente aquisição de veículos elétricos de topo de gama para os quadros dirigentes da Impresa, vista como um sinal de má gestão financeira.
O mercado aguarda agora desenvolvimentos e uma comunicação oficial à CMVM, dada a relevância da informação para a empresa cotada.














