A decisão do júri, liderado pelo economista Augusto Mateus, foi tomada numa reunião em Lisboa que juntou a administração da SATA e o único concorrente admitido.
O secretário regional das Finanças, Duarte Freitas, admitiu que se o processo não for bem-sucedido, o passo seguinte seria a insolvência, o que poderia custar mais 300 milhões de euros em indemnizações.
Um dos principais entraves tem sido a falta de acordo com os sindicatos, incluindo o dos pilotos (SPAC), sobre eventuais cortes salariais.
O SPAC reafirmou ser favorável à privatização, mas exige garantias para os trabalhadores e que a proposta seja apresentada sem pré-condições laborais. O sindicato rejeita a "aparente 'chantagem' de condicionar a apresentação da proposta a cortes prévios nas condições de trabalho", mas mostra-se disponível para "estudar soluções transitórias" após a apresentação de uma proposta firme. O Governo Regional dos Açores aceitou a decisão do júri de conceder este prazo final, numa última tentativa de salvar o negócio e evitar o encerramento da companhia.














