Para o NuviGroup, detido por Luís Vicente, a venda enquadra-se numa estratégia de focalização nos seus negócios de maior potencial de crescimento: a indústria de bebidas em Angola, através do Grupo Refriango, e o retalho alimentar com os Supermercados Arreiou, cuja rede planeia duplicar para 400 lojas. Diogo Caldas, administrador executivo do NuviGroup, afirmou que a decisão reflete a estratégia de "reforçar o foco nas áreas onde o Nuvigroup tem maior vantagem competitiva".
A Luís Vicente tem uma presença internacional consolidada, com produção em Portugal, Angola, Brasil e Costa Rica, e detém marcas como a Frubis (fruta desidratada) e Maria.
A parceria de fornecimento já existente entre a Luís Vicente e a Jerónimo Martins foi apontada como um fator chave para o sucesso da negociação, face a "vários interessados" na aquisição. Analistas consideram que o negócio não é apenas uma operação de crescimento para a Jerónimo Martins, mas também uma "consolidação de poder" na cadeia de abastecimento agroalimentar.














