O CEO da Amethyst, Stéphane Carré, afirmou que a entrada no mercado português já era um objetivo, descrevendo-o como "relativamente pequeno" mas "bem organizado e bem administrado".

A aquisição foi considerada a "melhor oportunidade" para entrar no mercado, dada a forte reputação dos centros da Júlio Teixeira, localizados no Porto e em Lisboa.

A operação permitirá à empresa portuguesa aceder a "melhores práticas clínicas pan-europeias, desenvolvimento profissional estruturado e investimento de capital direcionado para apoiar a expansão contínua dos seus serviços".

O negócio contou com a assessoria jurídica da CMS Portugal e financeira do Banco Finantia para o lado da Amethyst, enquanto a Júlio Teixeira S.A. foi assessorada pela Morais Leitão e pela PwC.

A aquisição insere-se numa tendência de consolidação e investimento estrangeiro no setor da saúde em Portugal, impulsionada por fatores como o envelhecimento da população e a pressão sobre os sistemas públicos.