O negócio é descrito como a primeira grande operação liderada pelo novo CEO da Kering, Luca De Meo, que assumiu o cargo em setembro. A venda da unidade de beleza surge como um passo importante para a Kering, que, segundo uma das fontes, procura resolver o problema da sua dívida elevada.
As notícias sobre as negociações já circulavam, com o Wall Street Journal a citar fontes próximas do processo que avaliavam o negócio em cerca de 4 mil milhões de dólares. A confirmação posterior estabeleceu o valor em 4 mil milhões de euros, o que equivale a 4,66 mil milhões de dólares.
Esta aquisição permite à L'Oréal, já um dos maiores players mundiais no setor da beleza, reforçar o seu portefólio com as marcas de beleza associadas ao universo de luxo da Kering. Para a Kering, a alienação desta divisão permite um maior foco nas suas atividades principais de moda e artigos de luxo, ao mesmo tempo que injeta capital significativo na empresa, aliviando a sua estrutura financeira. A transação reflete uma tendência de consolidação no setor de luxo e beleza, onde as grandes corporações procuram ganhar escala e sinergias através de aquisições estratégicas.














