Atualmente, a Bugatti Rimac é detida em 55% pelo Grupo Rimac e em 45% pela Porsche.

Mate Rimac confirmou as negociações à Bloomberg, justificando a sua intenção com a necessidade de maior agilidade estratégica.

"Não é segredo que estamos a conversar.

Só quero poder tomar decisões de longo termo, fazer investimentos de longo termo e fazer as coisas de forma diferente, sem ter de explicar a 50 pessoas", afirmou o CEO.

As conversações poderão chegar a um acordo já no próximo ano.

Fontes próximas do processo indicaram que a Rimac já terá apresentado uma oferta preliminar que avalia a joint-venture em pouco mais de mil milhões de euros.

A parceria original visava combinar o prestígio histórico da Bugatti com a inovação em motorizações elétricas da Rimac. No entanto, a dinâmica parece ter evoluído, com a Rimac a procurar agora maior autonomia para definir o futuro da marca francesa.

A Porsche, por sua vez, detém 22% do próprio Grupo Rimac, o que torna a estrutura acionista complexa.

Se o negócio avançar, representará uma consolidação significativa para Mate Rimac, que passaria a deter o controlo absoluto sobre uma das mais prestigiadas marcas de automóveis de luxo do mundo, reforçando a sua posição como uma figura central na indústria de hipercarros.