Para a Kering, a venda é um passo estratégico crucial sob a liderança do novo CEO, Luca de Meo, que assumiu funções com o objetivo de reduzir a elevada dívida do grupo, que ascendia a 9,5 mil milhões de euros no final de junho. A unidade Kering Beauté, criada para diversificar as fontes de receita e diminuir a dependência da Gucci, registou perdas operacionais de 60 milhões de euros no primeiro semestre do ano.
Analistas da Bernstein consideraram o negócio um "remédio amargo, mas necessário".
O acordo inclui a concessão de licenças exclusivas de 50 anos para o desenvolvimento e distribuição de produtos de beleza e fragrâncias das principais marcas do grupo Kering.
No caso da Gucci, a nova licença entrará em vigor após a expiração do contrato existente com a Coty, em 2028. A reação dos mercados foi positiva, com as ações da Kering a subirem 4,7% e as da L'Oréal a valorizarem 1,4% após o anúncio, sinalizando a aprovação dos investidores a esta reconfiguração estratégica no setor do luxo.














