Esta aquisição representa um movimento estratégico para ambas as partes.
Para o NuviGroup, a venda da sua unidade hortofrutícola enquadra-se numa estratégia de focalização nos negócios onde considera ter maior vantagem competitiva, nomeadamente a indústria de bebidas em Angola (Grupo Refriango) e o retalho alimentar (Supermercados Arreiou), que planeia duplicar de 200 para 400 lojas. Diogo Caldas, administrador executivo do NuviGroup, afirmou que a decisão reflete a "estratégia de reforçar o foco nas áreas onde o Nuvigroup tem maior vantagem competitiva e potencial de crescimento". Para a Jerónimo Martins, a compra da Luís Vicente, uma empresa com raízes na produção de pera rocha desde 1967 e com operações em Portugal, Angola, Brasil e Costa Rica, permite uma maior integração vertical e controlo sobre a cadeia de abastecimento de frutas e legumes. A operação garante a manutenção integral dos postos de trabalho da Luís Vicente.
A parceria pré-existente entre os dois grupos, nomeadamente através da SupremeFruits, foi apontada como um fator que favoreceu a Jerónimo Martins face a "vários interessados" no negócio.














