As negociações, que terão sido iniciadas por contacto de António Horta Osório, são complexas e envolvem um "braço-de-ferro" com o principal credor, o CaixaBank, sobre o montante do perdão da dívida ('haircut'). A MFE considera a situação financeira da Impresa "extremamente grave" e mostra-se intransigente quanto à necessidade de uma reestruturação significativa da dívida para viabilizar o negócio.
A necessidade de avultados investimentos em tecnologia e produção agrava a posição negocial dos italianos.
Um ponto central das conversas é a manutenção da família Balsemão no capital e na gestão, embora a estrutura de controlo final ainda esteja por definir.
Apesar do otimismo de algumas partes, persiste a incerteza sobre a concretização do negócio. O património pessoal de Francisco Pinto Balsemão, avaliado em cerca de 40 milhões de euros, e a sua preferência histórica em manter o controlo maioritário do grupo, adicionam complexidade ao cenário.














