Desde o seu anúncio em maio de 2024, a operação enfrentou forte oposição, tanto do conselho de administração do Sabadell, que por duas vezes desaconselhou a aceitação da oferta por considerar que subvalorizava o banco, como do governo espanhol e do executivo regional da Catalunha. O governo chegou a impor condições que obrigariam à manutenção de personalidades jurídicas e gestões separadas durante três anos, uma medida que levou Bruxelas a abrir um processo de infração contra Espanha por interferir nas competências do Banco Central Europeu. O presidente do Sabadell, Josep Oliu, manifestou "grande satisfação" com o desfecho, afirmando que as duas entidades "geram mais valor separadas do que juntas" e que o preço oferecido foi o principal motivo para o fracasso. Por sua vez, Carlos Torres, presidente do BBVA, classificou o resultado como "uma oportunidade perdida para todos", mas assegurou que o banco enfrenta o futuro "com confiança e entusiasmo" e que a sua demissão não está em causa.