A nova data limite foi fixada para 10 de novembro, concedendo mais tempo ao único concorrente para finalizar a sua oferta pela companhia aérea açoriana.
O júri do concurso, presidido pelo economista Augusto Mateus, aceitou o pedido de adiamento do consórcio, que inicialmente tinha até 24 de outubro para apresentar uma "proposta firme" e melhorada. Segundo o secretário regional das Finanças, Duarte Freitas, o júri "entendeu dar mais uma oportunidade e prolongar mais o tempo para que o consórcio possa apresentar a sua proposta firme".
Após a entrega da proposta, o consórcio terá até 24 de novembro para submeter a restante documentação burocrática. O governo açoriano espera que o processo tenha um desfecho "claramente até ao final de novembro". A situação da SATA "preocupa imenso" o executivo, que admitiu que "ninguém está preparado" para um eventual encerramento da companhia, um cenário que seria um "risco sistémico" com um impacto estimado de 1,27 mil milhões de euros na economia regional. O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) elogiou o "genuíno espírito de diálogo e cooperação" do consórcio após uma reunião, considerando a aproximação um sinal de "maturidade e compromisso com soluções que assegurem a viabilidade económica da Azores Airlines". A privatização de 51% da companhia insere-se no plano de reestruturação aprovado pela Comissão Europeia em 2022, que incluiu uma ajuda estatal de 453,25 milhões de euros.













