A entidade reguladora deu às empresas um prazo para apresentarem soluções que respondam a estas preocupações.
A decisão preliminar da CMA lança sérias dúvidas sobre o futuro da fusão proposta, um negócio avaliado em mais de 3,4 mil milhões de euros que criaria uma força dominante no mercado de conteúdo digital. A entidade reguladora encontrou uma "perspetiva realista de uma SLC ['Substantial Lessening of Competition']" em duas áreas-chave: o fornecimento de conteúdo editorial no Reino Unido e o fornecimento global de conteúdo de arquivo (criativo). A preocupação da CMA é que a combinação de dois dos maiores players do mercado reduza a escolha e possa aumentar os preços para uma vasta gama de clientes, desde grandes emissoras e grupos de notícias a pequenas e médias agências criativas.
A autoridade destacou a importância do conteúdo local, afirmando que examinou os efeitos da fusão no conteúdo editorial a nível nacional.
As empresas têm agora até 27 de outubro para propor "compromissos", ou remédios, para responder às preocupações da CMA.
A não apresentação de soluções poderá levar a uma investigação aprofundada de Fase 2, que poderá, em última análise, bloquear o negócio.
Este desafio regulatório no Reino Unido, a par do escrutínio do Departamento de Justiça dos EUA, sublinha a crescente preocupação global com a consolidação nos mercados digitais e o seu impacto na concorrência e na escolha do consumidor.













