Esta posição é partilhada pelo Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), que denuncia a SATA Holding por impedir o acesso a “informação fundamental” e por transformar a privatização “num processo opaco e hostil à participação dos trabalhadores”.

Em contrapartida, o SPAC elogiou o “genuíno espírito de diálogo” do consórcio após uma reunião com os seus representantes. A complexidade do processo levou a um novo adiamento do prazo para a entrega de uma “proposta firme” pelo consórcio, agora fixado para 10 de novembro. A situação preocupa o Governo Regional dos Açores, que admitiu que “ninguém está preparado” para um cenário de encerramento da companhia. A Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo reforça este alerta, estimando que um eventual colapso da Azores Airlines representaria um “risco sistémico” com um impacto económico de 1,27 mil milhões de euros e a perda direta de 815 empregos.