Esta aquisição representa um reforço estratégico para a Michelin e um impulso para a indústria na região do Alentejo.
A unidade, a operar desde 2015, é especializada na produção de produtos à base de elastómeros e plastómeros, exportando para cerca de 70 países e representando entre 55% a 60% do volume de negócios do grupo Strucflex/Pronal. O investimento da Michelin destina-se a uma “segunda fase” de desenvolvimento, que inclui a instalação de um novo autoclave e a duplicação da estrutura para “aumentar a competitividade e a produtividade”. Segundo o CEO da Strucflex/Pronal, Gautier Dezitter, a integração no grupo Michelin será benéfica tanto para o desenvolvimento do negócio como para a estratégia de crescimento industrial, permitindo à empresa superar as restrições financeiras que limitavam o desenvolvimento de novos produtos.
Dezitter acrescentou que a adesão “permite-nos dar esse passo em frente” e entrar em novos setores, como a aviação civil.
A operação permitirá também a transferência de tecnologia de França para Portugal, uma vez que “alguns produtos são atualmente fabricados em França e a ideia é importá-los para cá”. Para a Michelin, esta aquisição contribui para a diversificação das suas atividades, numa altura em que o mercado tradicional de pneus é “altamente competitivo”.














