A potencial fusão, que começou a ser discutida em meados do ano passado, materializa-se agora como uma resposta direta à crescente concorrência de empresas americanas e chinesas no setor espacial.

A nova entidade resultante da união das divisões de satélites dos três gigantes da indústria aeroespacial e de defesa europeia irá empregar cerca de 25.000 trabalhadores em toda a Europa. O negócio está dependente da “luz verde” da Autoridade Europeia da Concorrência, que irá avaliar o impacto da concentração no mercado.

Este movimento é visto como um passo crucial para a Europa reforçar a sua soberania tecnológica e a sua competitividade num setor estratégico que está a ser rapidamente transformado por constelações de satélites de órbita baixa, como a Starlink.