O prazo para a apresentação de uma proposta vinculativa foi novamente adiado, desta vez para 10 de novembro.

O consórcio Newtour/MS Aviation afirmou publicamente que a administração da SATA Holding tem uma "postura bloqueadora inaceitável", levantando "sucessivos condicionalismos ao diálogo" e impedindo os trabalhadores de conhecerem a verdadeira situação da empresa. O consórcio alega que o seu pedido de autorização formal para dialogar com trabalhadores e sindicatos foi negado, o que considera uma manobra para "impedir a privatização". O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) fez eco destas acusações, afirmando que a SATA Holding está a usar "cláusulas de confidencialidade que, na prática, transformam a privatização num processo opaco e hostil à participação dos trabalhadores". Frederico Saraiva de Almeida, vice-presidente do SPAC, considerou "inaceitável que uma empresa pública refira a 'confidencialidade' para recusar aos representantes dos trabalhadores (...) o acesso ao projeto estratégico". O júri do concurso prorrogou o prazo para a apresentação de uma "proposta firme" para 10 de novembro, com um prazo adicional até 24 de novembro para a documentação burocrática. Entretanto, a Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo alertou que um eventual colapso da companhia aérea representaria um "risco sistémico", com um impacto económico estimado em 1,27 mil milhões de euros e a perda direta de 815 postos de trabalho.