A decisão surge no âmbito de um plano de reestruturação que prevê um empréstimo convertível em capital pelo acionista maioritário, o Grupo Prodi, que a construtora portuguesa optou por não acompanhar. O plano de reestruturação da Duro Felguera, comunicado esta terça-feira ao mercado pela Comisión Nacional del Mercado de Valores (CNMV), inclui a venda de ativos não estratégicos. O acionista maioritário, Grupo Prodi (com 30,77% do capital), irá realizar um empréstimo de 10 milhões de euros a ser convertido em capital.
A Mota-Engil México, que detém 23,89% da empresa e é controlada em 51% pela Mota-Engil SGPS, não participará nesta injeção de capital, o que resultará na diluição da sua participação. O anúncio levou à suspensão temporária da negociação das ações da Duro Felguera, que acumulam uma desvalorização de 84% desde março de 2021. Este movimento assinala uma mudança estratégica da Mota-Engil em relação ao seu investimento na empresa espanhola de engenharia e construção, que tem enfrentado dificuldades financeiras.














