A empresa confirmou que o processo de concurso para a alienação destes ativos já foi iniciado.
As sanções norte-americanas, aprovadas pelo Presidente Donald Trump, são abrangentes e visam isolar as principais empresas energéticas russas do sistema financeiro global.
As medidas incluem o congelamento de todos os ativos da Lukoil e da Rosneft nos Estados Unidos e proíbem qualquer empresa norte-americana de realizar negócios com elas.
Adicionalmente, ambas as petrolíferas foram incluídas na lista de entidades sancionadas do SDN, um registo que restringe severamente as suas operações internacionais, uma vez que é seguido por muitos países e instituições financeiras em todo o mundo. O Presidente russo, Vladimir Putin, classificou as sanções como um “ato hostil”, embora tenha negado que teriam um impacto significativo na economia russa.
No entanto, a decisão da Lukoil de se desfazer dos seus ativos no estrangeiro sugere que a pressão económica está a produzir efeitos concretos. O governo russo reagiu, afirmando que o país “sempre encontra a forma” de se adaptar às restrições ocidentais, mas a medida da Lukoil representa uma das mais significativas reestruturações corporativas na Rússia desde o início do conflito.













