A aquisição tornou o Abanca na sétima maior entidade bancária a operar no mercado português.

O plano de reestruturação pós-fusão foi anunciado em setembro e visa criar sinergias e otimizar a rede combinada das duas instituições. As saídas de pessoal foram concretizadas através de um plano de adesão voluntária, no qual 67 trabalhadores optaram por rescisões por mútuo acordo e 10 aderiram a pré-reformas, segundo informações de fonte sindical.

O banco não comentou oficialmente o processo.

A compra do Eurobic foi um passo estratégico para o Abanca, que procura consolidar a sua posição como uma entidade de dimensão ibérica, com Portugal a representar um mercado-chave. No momento da aquisição, os dados da Associação Portuguesa de Bancos (junho de 2024) indicavam que o EuroBic contava com 1.430 trabalhadores e o Abanca com 401. A reorganização da rede e a redução de pessoal são medidas comuns em processos de fusão e aquisição no setor bancário, destinadas a eliminar redundâncias e aumentar a eficiência operacional, num contexto de crescente digitalização dos serviços financeiros.