A aprovação da CNMC, embora sujeita a compromissos, representa um passo crucial num processo que se arrasta há mais de um ano. A oferta da Bondalti, parte do grupo José de Mello, representa um prémio de 40,6% sobre o preço de fecho das ações da Ercros no dia anterior ao anúncio da OPA. A concretização da oferta está condicionada à aceitação por parte de acionistas que representem, no mínimo, 75% do capital, um patamar que a Bondalti considera necessário para uma “integração efetiva”. A empresa portuguesa declarou que a operação “contribuirá para a criação de um líder ibérico europeu mais resiliente, com escala suficiente para poder competir num setor que enfrenta grandes desafios”.

A Bondalti comprometeu-se a manter os postos de trabalho, a sede da Ercros em Barcelona e a sua presença nas comunidades onde atua, procurando assegurar a continuidade e o crescimento do negócio combinado.