A avaliação do banco foi fixada em 6,6 mil milhões de euros, permitindo uma recuperação significativa de fundos públicos, estimada em perto de 2 mil milhões de euros, entre o valor da venda e dividendos.

O Ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, destacou que a operação reforça a diversificação do sistema bancário, evitando “concentrações excessivas”.

Por seu lado, o CEO do BPCE, Nicolas Namias, assegurou que o Novobanco se manterá um “banco português”, com um futuro “dedicado ao financiamento da economia portuguesa”.

O acordo assinado estabelece ainda um limite máximo de responsabilidade de 10% das receitas líquidas para as entidades públicas, protegendo o Estado de futuras contingências.

A conclusão do negócio coincide com a “Operação Haircut”, uma investigação judicial a suspeitas de corrupção e burla na venda de ativos do Novobanco durante a gestão da Lone Star, embora a KPMG, auditora visada nas buscas, tenha clarificado que não é o alvo da operação.