No entanto, a integração resultou num plano de despedimentos significativo para reduzir custos e eliminar redundâncias. A primeira vaga de cortes, iniciada no final de outubro, afetou cerca de mil funcionários, aproximadamente 5% da força de trabalho da Paramount antes da fusão. Fontes próximas do processo indicam que uma segunda ronda de despedimentos elevará o total para cerca de 2.000 a 3.000 postos de trabalho eliminados, o que representa perto de 10% do total de colaboradores. O diretor executivo da nova empresa, David Ellison, afirmou que os despedimentos fazem parte de um processo de redução de custos que deverá ultrapassar os 2 mil milhões de dólares, acrescentando que “estas decisões nunca são tomadas de forma leviana”.
O presidente da Paramount, Jeff Shell, já havia antecipado que os cortes seriam “dolorosos”, mas concentrados numa só fase para evitar incerteza prolongada.
Esta reestruturação insere-se numa tendência mais ampla no setor dos media, onde outras grandes empresas como a Amazon e a Disney também anunciaram cortes significativos para se ajustarem às novas realidades do mercado, pressionado pela queda das receitas publicitárias e pela fragmentação das audiências.













