A venda foi realizada nas mesmas condições financeiras para todos os acionistas, permitindo ao setor público uma recuperação significativa dos fundos injetados na instituição, estimada em quase 2 mil milhões de euros, somando o valor da venda à distribuição de dividendos.

O Ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, destacou que a operação reforça a diversificação do sistema bancário nacional, evitando “concentrações excessivas”.

Por sua vez, Nicolas Namias, CEO do BPCE, assegurou que, apesar da nova estrutura acionista, o Novobanco continuará a ser um “banco português”, com um futuro “dedicado ao financiamento da economia portuguesa” e focado na proximidade com clientes e territórios.

A conclusão do negócio, prevista para a primeira metade de 2026, encerra um ciclo de 12 anos de intervenção financeira e abre um novo capítulo para o Novobanco sob a alçada do segundo maior grupo bancário francês.