A análise aponta a fragmentação do mercado europeu como o principal motor para esta transformação, que visa aumentar a escala e a capacidade de investimento para competir com os gigantes dos Estados Unidos e da China.
O relatório "Capital Currents" destaca a disparidade de escala: um operador médio na Europa serve cerca de 5 milhões de assinantes, em comparação com 107 milhões nos EUA e 467 milhões na China. Esta fragmentação limita a capacidade de investimento em infraestruturas essenciais, como redes de nova geração. O investimento de capital (CAPEX) per capita na Europa é de 109 euros, significativamente inferior aos 174 euros nos EUA.
A receita média por utilizador também é substancialmente mais baixa, o que coloca o setor europeu em desvantagem competitiva.
A consolidação é vista como a única via para garantir a dimensão necessária para sustentar os investimentos e reforçar a soberania digital europeia.
O estudo identifica cinco arquétipos de M&A que moldarão o setor, incluindo a consolidação a nível nacional, o reequilíbrio de portfólios, as fusões transfronteiriças e a separação (carve-out) de infraestruturas.
A Oliver Wyman nota ainda uma mudança na postura dos reguladores europeus, que parecem estar mais abertos a soluções que permitam a consolidação, acelerando o processo até 2028.














