Após a conclusão da compra do EuroBic pelo grupo espanhol Abanca em julho de 2024, o processo de integração avança com uma reorganização da rede e um plano de saídas voluntárias. A aquisição, que criou a sétima maior entidade bancária em Portugal, entra agora na fase de otimização de sinergias, resultando no encerramento de balcões e na redução de pessoal. O plano de reestruturação pós-fusão, comum em operações de consolidação bancária, visa eliminar redundâncias e aumentar a eficiência operacional. No âmbito deste processo, o banco acordou a saída de 77 trabalhadores, dos quais 67 através de rescisões por mútuo acordo e 10 por via de pré-reformas. Adicionalmente, a reorganização da rede comercial prevê o encerramento de 24 balcões, ajustando a presença física da nova entidade à sua estratégia de mercado.
A aquisição do EuroBic pelo Abanca representou um passo significativo na consolidação do setor bancário português, com o grupo espanhol a reforçar a sua presença e a subir no ranking das maiores instituições a operar no país.
As medidas de reestruturação atuais são uma consequência direta dessa fusão, refletindo a necessidade de integrar as duas estruturas e capturar as sinergias financeiras e operacionais que motivaram o negócio. O banco não comentou o processo, mas as ações estão alinhadas com as práticas habituais do setor após uma aquisição desta dimensão.
Em resumoA integração do EuroBic no Abanca, após a aquisição em 2024, está a ser implementada através de um plano de reestruturação. Este plano inclui o fecho de 24 balcões e um acordo para a saída voluntária de 77 trabalhadores, medidas que visam otimizar a operação da nova entidade, agora a sétima maior em Portugal.