A corrida pela aquisição da TAP é protagonizada por três gigantes do setor: o grupo IAG (detentor da Iberia e British Airways), a Air France-KLM e a Lufthansa.
O grupo franco-neerlandês foi o mais assertivo, com o seu CEO, Benjamin Smith, a confirmar que irá formalizar a manifestação de interesse “até ao final deste mês”. Esta movimentação sinaliza uma intenção firme de entrar no processo de forma oficial, o que, segundo Smith, dará início a reuniões com as principais partes interessadas, incluindo o Governo português.
Por outro lado, o grupo IAG, considerado um dos principais candidatos, mantém uma postura mais cautelosa.
Questionado sobre o interesse na TAP, o seu CEO, Luis Gallego, respondeu de forma ambígua, afirmando “Talvez, possivelmente”, sem confirmar se já manifestou interesse junto da Parpública. A Lufthansa também já demonstrou publicamente o seu interesse.
A privatização da TAP surge num momento complexo para a companhia, que enfrenta um processo judicial movido por centenas de tripulantes dispensados durante a pandemia, que exigem reintegração e indemnizações, uma contingência que poderá ascender a milhões de euros e que será um fator a ponderar por qualquer potencial comprador. O desfecho deste processo de privatização irá redefinir não só o futuro da companhia aérea nacional, mas também o equilíbrio de forças no competitivo mercado da aviação europeia.














