Esta operação, prevista no acordo assinado em março, visa reforçar a estabilidade financeira do grupo e permitir o desenvolvimento sustentado das suas atividades.
A transação envolve a entrega de participações em cinco sociedades comerciais que foram previamente convertidas em sociedades de investimento coletivo imobiliário.
Embora a operação gere uma perda contabilística de 2,7 milhões de euros nas contas do grupo, o seu impacto global é considerado positivo. A empresa estima um efeito favorável de cerca de 35 milhões de euros, resultante da valorização do interesse que o grupo retém nessas sociedades. Esta valorização decorre do facto de as contas do grupo passarem a refletir periodicamente o desempenho de importantes empreendimentos imobiliários, como o ‘Vila Rio’, ‘Garridas 1867’, ‘Quinta de Cravel’ e ‘Douro Design District’. O acordo de refinanciamento total, celebrado em março, abrangeu um montante de 654,4 milhões de euros e permitiu uma redução da dívida bruta do grupo para 576,1 milhões de euros, consolidando uma trajetória de diminuição do passivo bancário que, desde 2010, já foi reduzido em cerca de 1.400 milhões de euros. Esta reestruturação é vista como um passo relevante para criar as condições necessárias ao crescimento futuro da Teixeira Duarte, nomeadamente nas suas áreas estratégicas de construção e promoção imobiliária.














