O contrato formaliza uma relação de cooperação já existente e abrange diversas áreas críticas para a transformação da TAAG. Segundo o ministro dos Transportes angolano, Ricardo Viegas d’Abreu, o suporte da Lufthansa incidirá na “melhoria do modelo de governação corporativa, as áreas comercial, de manutenção, engenharia, formação, operações e apoio na definição de rotas importantes”.

O objetivo é transformar a TAAG numa companhia de referência no continente africano e consolidar Angola como um ‘hub’ aéreo regional, em linha com a abertura do novo Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto.

O ministro sublinhou que este acordo é um “investimento na transformação da nossa companhia aérea de bandeira” e está diretamente ligado ao processo de privatização. “Sempre dissemos que gostaríamos de poder entrar num momento de abertura de capital da TAAG em que estivéssemos numa condição mais adequada para trabalhar com parceiros”, afirmou, admitindo que a Lufthansa “poderá ser um parceiro desejável” nesse processo. A lógica subjacente é clara: “Nós temos o desejo de poder escolher com quem é que queremos casar.

Por isso, temos de nos preparar para isso”.